Adoração! Será?
Muito se fala e muito se faz em nome da adoração nas igrejas evangélicas. Algo positivo: paradigmas litúrgicos ultrapassados têm sido quebrados em virtude de uma maior conscientização do sacerdócio universal dos crentes (I Pe 2.9) e de um “olhar” para a Bíblia sem a lente preconceituosa do denominacionalismo, culturalismo ou do “preferencialismo”. Algo negativo: “nem tudo que reluz é ouro”, nem tudo que leva o rótulo de adoração mantém consistência diante de um crivo bíblico sério. Qualquer leigo perspicaz capta algo estranho, no mínimo bizarro, nas letras de muitos CD’s e cultos-shows por aí...
Infelizmente, influências esotéricas, a supervalorização da imagem, a busca do prazer pelo prazer, de alguma maneira tenta chegar nas igrejas para “assessorar” o púlpito. Nessa era sensorial, busca-se experiências místicas questionáveis nos cultos. As pessoas querem “sentir” Deus, querem “tocar”, querem “ver” sinais à semelhança daquela geração incrédula denunciada por Jesus. O que querem? Êxtase? Overdose? Orgasmo espiritual? Assim, fabricam uma “adora-ação” com efeitos especiais e músicas extremamente emotivas, cujas letras são fracas, enigmáticas e tendenciosas. Como assim? Já ouvi letras exaltando uma pessoa e durante toda a execução, fiquei perguntando: refere-se a quem? Alguém do sexo oposto? Algum ídolo humano? Outras transferem uma responsabilidade “de fora para dentro”. Quer dizer, vou ao culto e a “unção” está lá e vai me atingir. Com esse raciocínio não se leva em conta à responsabilidade pessoal “de dentro para fora”, o quebrantamento interior, a convicção operada pelo Espírito e pela Palavra, ou seja, aquelas decisões de obedecer ao Senhor, custe o que custar.
Outro extremo é a liturgia formal, engessada por igrejas de mentalidade retrógrada, do início do século passado. Canoniza-se um ou dois instrumentos musicais, elimina-se as palmas de alguns hinos, impede-se testemunhos, predominando um “clima” de velório (incompatível para o culto do Cristo vivo), de frieza e passividade. Conseqüentemente, as pessoas não se envolvem em ministérios, não cantam com vontade, não assumem compromissos, não se engajam em missões, não se exortam nem se encorajam mutuamente.
É necessário tomar cuidado com as esquizofrenias espirituais. Não significa que vale tudo na adoração, mas por outro lado, os sentimentos, a alegria, o choro, a “singeleza de coração” e a descontração dos nossos cultos, além da sua inteligibilidade, fazem parte da adoração bíblica. São expressões de gratidão, de compromisso, de reconhecimento do Senhor em tudo que fazemos, afinal façam tudo para a glória de Deus – I Co 10.31. John Fischer disse muito bem:
É a nossa vida, não o culto a Deus, que nos faz ser adoradores. Nós não vamos à igreja para adorar, mas vamos à igreja, por que somos adoradores. Se alguém é um adorador verdadeiro de Deus, isto significa, que sua vida é um ato de adoração.
Um exelente fim de semana na Presençã de Deus.
Toninho Primo
Muito se fala e muito se faz em nome da adoração nas igrejas evangélicas. Algo positivo: paradigmas litúrgicos ultrapassados têm sido quebrados em virtude de uma maior conscientização do sacerdócio universal dos crentes (I Pe 2.9) e de um “olhar” para a Bíblia sem a lente preconceituosa do denominacionalismo, culturalismo ou do “preferencialismo”. Algo negativo: “nem tudo que reluz é ouro”, nem tudo que leva o rótulo de adoração mantém consistência diante de um crivo bíblico sério. Qualquer leigo perspicaz capta algo estranho, no mínimo bizarro, nas letras de muitos CD’s e cultos-shows por aí...
Infelizmente, influências esotéricas, a supervalorização da imagem, a busca do prazer pelo prazer, de alguma maneira tenta chegar nas igrejas para “assessorar” o púlpito. Nessa era sensorial, busca-se experiências místicas questionáveis nos cultos. As pessoas querem “sentir” Deus, querem “tocar”, querem “ver” sinais à semelhança daquela geração incrédula denunciada por Jesus. O que querem? Êxtase? Overdose? Orgasmo espiritual? Assim, fabricam uma “adora-ação” com efeitos especiais e músicas extremamente emotivas, cujas letras são fracas, enigmáticas e tendenciosas. Como assim? Já ouvi letras exaltando uma pessoa e durante toda a execução, fiquei perguntando: refere-se a quem? Alguém do sexo oposto? Algum ídolo humano? Outras transferem uma responsabilidade “de fora para dentro”. Quer dizer, vou ao culto e a “unção” está lá e vai me atingir. Com esse raciocínio não se leva em conta à responsabilidade pessoal “de dentro para fora”, o quebrantamento interior, a convicção operada pelo Espírito e pela Palavra, ou seja, aquelas decisões de obedecer ao Senhor, custe o que custar.
Outro extremo é a liturgia formal, engessada por igrejas de mentalidade retrógrada, do início do século passado. Canoniza-se um ou dois instrumentos musicais, elimina-se as palmas de alguns hinos, impede-se testemunhos, predominando um “clima” de velório (incompatível para o culto do Cristo vivo), de frieza e passividade. Conseqüentemente, as pessoas não se envolvem em ministérios, não cantam com vontade, não assumem compromissos, não se engajam em missões, não se exortam nem se encorajam mutuamente.
É necessário tomar cuidado com as esquizofrenias espirituais. Não significa que vale tudo na adoração, mas por outro lado, os sentimentos, a alegria, o choro, a “singeleza de coração” e a descontração dos nossos cultos, além da sua inteligibilidade, fazem parte da adoração bíblica. São expressões de gratidão, de compromisso, de reconhecimento do Senhor em tudo que fazemos, afinal façam tudo para a glória de Deus – I Co 10.31. John Fischer disse muito bem:
É a nossa vida, não o culto a Deus, que nos faz ser adoradores. Nós não vamos à igreja para adorar, mas vamos à igreja, por que somos adoradores. Se alguém é um adorador verdadeiro de Deus, isto significa, que sua vida é um ato de adoração.
Um exelente fim de semana na Presençã de Deus.
Toninho Primo